Aparelhos utilizados na monitorização de pragas

Após uma fase inicial de identificação das espécies infestantes, através do conhecimento do seu ciclo de vida e hábitos alimentares, e efetuadas as ações preventivas externas/internas, executam-se alguns procedimentos básicos de monitorização de pragas, recorrendo a diversos aparelhos: detetores e estações de isco.

Os aparelhos impedem, numa fase inicial, que as infestações detetadas tomem maiores proporções; servem também para testar a eficácia das ações preventivas adotadas e definir novas medidas preventivas e de tratamento.

Estes aparelhos podem ser adquiridos em empresas especializadas no controlo de pragas ou preservação de espólios.

Existe um vasto leque de detetores no mercado concebidos com a finalidade de atrair insetos, dentro dos quais podemos encontrar uma armadilha colante com pastilha, a qual liberta um odor atrativo aos insetos, aprisionando-os no suporte com cola.
Estas pastilhas podem ser de vários tipos (atrativo alimentar, feromonas, entre outros) e possuem um fecho de segurança que se pode abrir, sempre que necessário, para observar o interior e para a mudança de pastilhas.

Apesar de serem mais caras do que as armadilhas colantes convencionais, são também mais eficazes por facilitarem a deteção atempada de infestações.
Os detetores mais comuns são os chamados armadilhas adesivas (sticky traps).

As mais recomendadas pelos conservadores são as armadilhas em forma de tenda, pois que são mais fáceis de manusear.

Os detetores são mais eficazes quando colocados em recantos, mas também podem ser dispostos nas estantes, perto da documentação, ou junto às janelas e portas.

São caixas com fecho de segurança, resistentes e herméticas, colocadas em locais estratégicos, que facilitam o acesso dos roedores e impossibilitam crianças e animais de se contaminarem.

MMU: unidades de monitorização para pequenos roedores. É um sistema não tóxico para o controlo de roedores e funciona através de um sensor que se encontra no interior e que se aciona sempre que o roedor entre pelo orifício lateral do aparelho. Estas unidades só podem ser adquiridas por intermédio de empresas especializadas no controlo de pragas; no entanto, no mercado existem outros dispositivos deste género que podem ser  facilmente adquiridos através de empresas de preservação de espólios.

Estações de isco: Têm a função de atrair o roedor e induzi-lo a consumir de forma contínua o isco que se encontra no interior, em detrimento do que come habitualmente, originando a sua morte. Estes iscos são blocos parafinados tóxicos que possuem uma substância amarga (Bitrex), dado que os roedores preferem alimentos muito amargos ou doces.

Redes mosquiteiras:

É importante a colocação de redes mosquiteiras em aberturas para o exterior; evitam a entrada de insetos e consequentemente impedem que, depois de mortos, sirvam de alimento a outras espécies.

Escovas anti-murinas:

Recomenda-se a aplicação de escovas anti-murinas em portas que não estão devidamente vedadas para o exterior do edifício, sendo este um método eficaz para evitar a entrada de roedores e outros insetos no edifício, sobretudo nas áreas de armazenamento. As escovas podem ser denominados de várias formas: régua com escova ou borracha; junta de calafetagem; barra de pé de porta; escova anti-murina; entre outros. Podem ser fixadas com cola ou parafusos no lado interior das portas. Os materiais de que são feitas podem variar entre PVC, borracha, alumínio, plásticos ou escovas em nylon.