Semana Internacional de Educação Artística: 24 a 30 de maio de 2021

A Semana Internacional de Educação Artística foi instituída pela UNESCO e é anualmente assinalada em todo o mundo.
Como membro da Rede de Bibliotecas UNESCO, o Arquivo e Biblioteca da Madeira (ABM) associa-se também ao evento.
Este ano foi selecionado o Teatro, de entre as várias manifestações artísticas, para a divulgação do nosso acervo documental e bibliográfico.

 

Consulte a bibliografia existente no catálogo do ABM.

Projeto relativo às obras de revestimento metálico do terraço do Teatro D. Maria Pia, 1893, CMFUN, cx. 4015-14.
Peças de teatro infantis, s.d. Escolinha Alemã (EALFUN), cx. 5-16.
Funchal. Teatro e jardim público. Coleção Bilhete Postal (BPI) 17-195
Observa-se o jardim e a fachada principal do teatro D. Maria Pia, atual teatro municipal Baltazar Dias.

O Patriota Funchalense, 7 de julho de 1821, p. 1

Diário de Notícias, 24 de outubro de 1883, p. 2

Diário de Notícias, 16 de março de 1901, p. 1

Diário do Comércio, 16 de março de 1901, p. 1

Diário do Comércio, 16 de abril de 1901, p. 1

Diário de Notícias, 30 de junho de 1913, p. 2

Diário de Notícias, 9 de agosto de 1989, p. 6

O arquivo de Maria do Carmo Rodrigues é composto, na sua maioria, por documentos resultantes da sua atividade enquanto escritora. Destacamos a série documental que inclui guiões de peças de teatro.

Maria do Carmo Rodrigues dedicou-se ao teatro infantojuvenil, sendo autora de várias peças transmitidas pela antiga Emissora Nacional: “A Quinta das Algas”; “Tempo de Juventude”; “Noite de Vendaval-Noite de Estrelas”; “A Dança da Vida”, representada pelas Guias de Portugal no Teatro Baltazar Dias em 1955; “Tarde Infantil – Natal”, no Casino da Madeira em 1956; “Laura, o balão e os óculos”, transmitida pela RTP em 1983; “João Bem-Bom e João Bem-Mau”, encenada pelo Pequeno Teatro e subsidiada pela Fundação Gulbenkian para ser levada às escolas, em 1987.

Descubra mais sobre Maria do Carmo Rodrigues na nossa plataforma de Arquivo.

“A Quinta das Algas”

“Tarde Infantil – Natal”, no Casino da Madeira em 1956

A obra teatral de Eugénia Rego foi representada no Teatro Municipal do Funchal, com intuito recreativo, durante três décadas.
Eugénia Rego Pereira, ou Eugénia Rego, como também era conhecida, iniciou a sua escrita dramática por volta de 1909, com a peça Folhas: Folhas sem Cor. Com dois volumes não datados, tudo indica que Eugénia Rego escreveu teatro até pouco tempo antes de falecer. Deixou dez volumes inéditos e manuscritos com dezoito peças de teatro. Os programas, anexos às obras Sol e Gelo (1932), De Norte a Sul (1937), Asas Misteriosas (1941) e Feitiço Quebrado (1942), confirmam o rigor com que Eugénia Rego encenava as suas operetas, fantasias, revistas, féeries e comédias que eram representadas no Teatro Municipal do Funchal. Rodeou-se de verdadeiros artistas, como os músicos César Gonçalves e Dário Flores e dos cenógrafos Henrique Martins e Alberto Freitas, entre outros. Alguns destes nomes tinham sido seus alunos.

Fotografias de récita no Teatro Municipal do Funchal, s.d., Eugénia Rego Pereira (ERP), cx. 1-12.

De Norte a Sul

Feitiço Quebrado

Espuma de Champagne

Como cozinhar uma criança, de Afonso Cruz

Junta os melhores ingredientes, traz panelas e tachos, frigideiras e grelhadores, chapéu de cozinheiro, colheres de pau e avental… e não te esqueças dos temperos, porque vamos aprender a cozinhar uma criança. Al dente!