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Apresentação da Revista Arquivo Histórico da Madeira, Nova Série, n.º 6

26 de março

A Direção Regional do Arquivo e Biblioteca da Madeira (DRABM), através do Centro de Estudos de História do Atlântico – Alberto Vieira (CEHA-AV), apresenta no dia 26 de março, pelas 17:00, no auditório do CEHA-AV (rua das Mercês, n.º 8), o n.º 6 da revista Arquivo Histórico da Madeira, Nova Série.
À semelhança dos anteriores, este número, respeitante ao corrente ano de 2024, é publicado em suporte digital e fica alojado em linha, na página institucional da DRABM – https://ahm-abm.madeira.gov.pt/ –, permitindo o acesso livre e gratuito. A revista continua a cumprir elevados padrões de qualidade científica e, desta feita, conta com 17 artigos, frutos da colaboração de vários autores, que ficam para a posteridade como alicerces robustos da sempiterna edificação do conhecimento – sobre a Madeira, as Ilhas Atlânticas, o Atlântico e a Globalização.

A partir deste número, a revista Arquivo Histórico da Madeira, Nova Série, passa a estar indexada e referenciada nas seguintes bases de dados internacionais de publicações periódicas científicas: Dialnet; RCAAP – Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal; e Open Academic Journals Index.

Capa: Reprodução fotográfica (por Gregório Cunha) de uma pintura (óleo sobre tela) de Élia Pimenta, sem título e sem data. Coleção do MUDAS.Museu de Arte Contemporânea da Madeira.

Exposição “O Bordado Madeira e o Vestuário: Um Périplo por Arquivos, Documentos e Representações”

CEHA-AV | abril a setembro

A Direção Regional do Arquivo e Biblioteca da Madeira (DRABM), através do Centro de Estudos de História do Atlântico – Alberto Vieira (CEHA-AV), inaugura no dia 03 de abril, pelas 17:00, na sala de exposições do CEHA-AV (rua das Mercês, n.º 8), o a exposição  O Bordado Madeira e o Vestuário: Um Périplo por Arquivos, Documentos e Representações”.

A exposição, com curadoria interna de Martinho Mendes, tem como ponto de partida a integração de duas realidades documentais e informativa e propõe uma visão abrangente do bordado Madeira enquanto objeto de estudo histórico, com especial ênfase na sua relação com o vestuário ao longo das épocas.

Por um lado, destaca-se o arquivo da extinta casa de bordados João Eduardo de Sousa, Lda., recolhido pelo CEHA-AV em 2019 e atualmente em processo de tratamento arquivístico.
Por outro lado, visa-se explorar o conteúdo de quatro catálogos da coleção “Madeira – Memórias Fotográficas”, que estão no prelo e têm os títulos: “O Bordado: Manufactura e Mercado (primeira metade do século XX)”; “O Bordado na Sociedade (de finais do século XIX até meados do século XX)”; “Vestuário (segunda metade do século XIX e início do século XX)”; e “Vestuário (entre 1920 e a década de 1940)”. Os catálogos tiveram por principais autoras Maria Cristina Martins (volumes sobre o bordado) e Odete Souto (volumes acerca do vestuário).

Desenho original de um ramo de cravos para bordado Madeira, aplicado a uma peça de vestuário, datado de entre 1961 e 1970. Reprodução digital de documento do arquivo da Casa de Bordados João Eduardo de Sousa, Lda., depositado no Centro de Estudos de História do Atlântico – Alberto Vieira, da Direção Regional do Arquivo e Biblioteca da Madeira, em processo de tratamento arquivístico.

Acrescem ainda materiais de diversa ordem que foram amavelmente cedidos pelas seguintes personalidades e instituições: Clara Leça, David Oliveira, Helena Araújo, Henrique Teixeira, Hugo Santos, Isabel Santa Clara, P.e José Martins Júnior, Manuela Aranha, Martinho Mendes, Rui Camacho, Sara Gomes e D. Teodoro de Faria; Instituto do Vinho, Bordado e Artesanato da Madeira, Museu de Arte Sacra do Funchal, Museu de Fotografia da Madeira – Atelier Vicente’s, Núcleo Museológico Mary Jane Wilson e Paróquia de São Pedro – Ribeira Seca.

A exposição estará aberta ao público, sendo de acesso gratuito, até 13 de setembro de 2024.

Assinatura do contrato de doação do arquivo fotográfico do Jornal da Madeira com a Direção Regional do Arquivo e Biblioteca da Madeira
20 de fevereiro

O acervo doado é constituído por cerca de 500 mil espécies fotográficas, entre dossiês de negativos dos repórteres fotográficos, provas fotográficas (fotos impressas) e CDs com arquivo fotográfico digital. Reúne as fotografias referentes às diversas personalidades e temáticas utilizadas na edição diária do Jornal da Madeira entre a década de 1980 e o início da década de 2010. Deram entrada 55 pastas, 41 caixas e 10 arquivadores (ficheiros).

Na cerimónia estiveram presentes Eduardo Jesus, Secretário Regional de Turismo e Cultura, Nuno Mota, Diretor Regional do Arquivo e Biblioteca da Madeira, Agostinho Silva, gerente executivo da EJM – Empresa Jornalística da Madeira, Lda, e Miguel Silva, diretor do JM.

Assinatura do contrato de doação da biblioteca de João Arménio Augusto com a Direção Regional do Arquivo e Biblioteca da Madeira | 04 de março

A assinatura do contrato de doação da biblioteca de João Arménio Augusto decorreu no passado dia 4 de março, no auditório do ABM.

A biblioteca é constituída, na sua larga maioria, por banda desenhada e por uma coleção de primeiros números de publicações periódicas (jornais e revistas). Inclui ainda um pequeno conjunto de livros técnicos sobre banda desenhada e um outro conjunto de livros da autoria do cronista Luís Fernando Veríssimo. Este acervo bibliográfico foi doado pelos filhos de João Arménio Lopes Augusto e assinou o contrato de doação o seu filho, Ricardo Augusto.

Dimensão: 3281 espécies bibliográficas e 33 maços de tiras de banda desenhada
Datas extremas: década de 1930 / década de 2010

Nota biográfica

João Arménio Lopes Augusto, nasceu a 20 de agosto de 1947 em Moscavide e licenciou-se em Engenharia Química pelo Instituto Superior Técnico.

Foi membro do Conselho Diretivo da Escola Secundária Jaime Moniz, tendo sido diretor do anexo desta escola na rua das Mercês. Foi ainda diretor do Centro de Formação Profissional da Madeira, diretor geral da Empresa Serlima e da Empresa de Formação Augusto & Augusto. Profissionalmente, destacou-se sobretudo na área da formação com mais de 12500 horas de formação.

Tinha como hobbies o colecionismo (filatelia, numismática, revistas e jornais, entre outras) e a leitura, tendo uma extensa biblioteca com foco especial na área da banda desenhada.

Sessões de histórias no ABM com interpretação em Língua Gestual Portuguesa

A Direção Regional do Arquivo e Biblioteca da Madeira, em parceria com Divisão de Acompanhamento à Surdez e Cegueira, da Direção Regional de Educação promove, a partir de março de 2024, o acompanhamento das sessões de histórias ABM Miúdos, com interpretação em Língua Gestual Portuguesa (LGP).
As primeiras sessões, aptas para crianças surdas e as suas famílias, estão previstas para 2 e 16 de março, às 11h00, na sala infantojuvenil. As histórias apresentadas pela equipa do ABM serão traduzidas e interpretadas para LGP, permitindo a participação ativa das crianças surdas. Este projeto acontecerá duas vezes por mês, estando devidamente identificado no calendário infantojuvenil do ABM e divulgado nos canais de informação do ABM (página institucional e redes sociais).

O projeto tem como grandes objetivos sensibilizar para a importância e potencial da Língua Gestual Portuguesa enquanto língua materna da Comunidade Surda e criar oportunidades de interação entre crianças surdas e ouvintes, promovendo a troca de experiências e uma participação mais ativa na comunidade. Pretende também dar a conhecer os serviços disponibilizados pelo Arquivo e Biblioteca da Madeira, criando ferramentas para a utilização dos serviços de forma autónoma ao longo do percurso formativo/educativo das crianças surdas.
As equipas do ABM e da DRE esperam que esta iniciativa incentive a Comunidade Surda (pais e crianças) para uma participação mais ativa, que fomente o gosto pela leitura e quebre algum tipo de barreira que possa existir no acesso a este espaço, que se destina a todos. Ambicionamos ainda que a comunidade ouvinte se familiarize um pouco mais com a LGP e com a realidade das crianças surdas, cumprindo-se os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável pelos quais se regem as bibliotecas públicas, tendo em vista uma sociedade cada vez mais inclusiva.

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