DRABM disponibiliza arquivo fotográfico de Russell Manners Gordon, fotógrafo amador e 1. º Conde de Torre Bela (1829-1906)
A DRABM disponibiliza ao público o arquivo fotográfico de Russell Manners Gordon, fotógrafo amador, 3.º visconde e 1.º conde de Torre Bela (1829-1906). O fundo é constituído por 601 imagens, entre negativos simples, negativos estereoscópicos, diapositivos simples, diapositivos estereoscópicos, positivos em vidro despolido e fotografias. Reúne fotografias da autoria de Russell Gordon ou acumuladas, por este e seus descendentes, entre 1865 e finais da década de 1940.
Entre as temáticas disponíveis destacamos: arquitetura civil, com imagens do castelo de Almourol, do palácio Nacional de Mafra e do palácio de Fontainebleau, em França; arquitetura religiosa (nesta secção a grande maioria das imagens foi obtida a partir da varanda do palácio do Colégio, residência do conde de Torre Bela, para o adro da igreja de São João Evangelista); procissões e socializações em adros de igrejas; desporto, representado por uma prova de atletismo e por um jogo de futebol; infraestruturas, com imagens do molhe da Pontinha e a ponte do Bom Jesus; paisagens da Ilha da Madeira, da Europa e de locais não identificados; reproduções de gravuras e pinturas; retratos; ruas e largos do Funchal.
Por Decreto de 6 de setembro de 1894, Russell Manners Gordon foi agraciado com o título de 1.º conde de Torre Bela, sendo 3.º visconde de Torre Bela pelo casamento.
Russell Gordon participou em diversas exposições internacionais: apresentou uma coleção de 21 vistas da Madeira, na exposição da “Sociéte Francaise de Photographie”, realizada em Paris, entre maio e agosto de 1861; e na “International Exhibition of London”, em 1862. Foi membro da Royal Photograpic Society.
O conde de Torre Bela realizou um número substancial de ensaios fotográficos, deixando em muitos negativos diversas inscrições com anotações técnicas, que referem tempos de exposição, lente utilizada, tipo de luz e, ocasionalmente, a data.
Russell Manners Gordon foi um estudioso da fotografia, considerado um artista e um fotógrafo amador dos mais distintos da sua época. O seu nome figura em periódicos fotográficos internacionais, em particular pelo seu contributo na descoberta das chapas de colódio seco, que deu origem ao processo de gelatino-brometo.
Consulte o fundo documental na plataforma de pesquisa de arquivos, o dossiê de divulgação e uma seleção de imagens.
As Nações Unidas declararam 2020 como o Ano Internacional da Sanidade Vegetal, uma oportunidade para despertar a consciência global de como a proteção da saúde vegetal pode ajudar a terminar com a fome, reduzir a pobreza, proteger o ambiente e fomentar o desenvolvimento económico.
A DRABM, integrada na Rede de Bibliotecas Associadas à Comissão Nacional da UNESCO (CNU), apoia esta iniciativa com uma pequena mostra bibliográfica e documental, patente ao público a partir de 20 de outubro, no átrio da Arquivo e Biblioteca da Madeira, mas também com a divulgação de conteúdos na nossa página institucional. Serão apresentados alguns títulos da biblioteca particular de Rui Vieira e documentos do seu arquivo pessoal.
Com esta iniciativa pretendemos realçar aspetos do acervo do engenheiro Rui Vieira, uma personalidade madeirense que se distinguiu pelo trabalho de referência na área da botânica. Refira-se que o acervo foi doado à RAM em novembro de 2019.
DRABM apresenta número 2 da revista
Arquivo Histórico da Madeira, Nova Série
A Direção Regional do Arquivo e Biblioteca da Madeira (DRABM), através da direção de serviços do Centro de Estudos de História do Atlântico – Alberto Vieira, apresenta, no próximo mês de outubro, o número 2 da revista Arquivo Histórico da Madeira, Nova Série.
Criada em 1931, a revista Arquivo Histórico da Madeira ocupa, desde o segundo quartel do século XX, um lugar da maior relevância na história da produção do conhecimento e da salvaguarda do património do Arquipélago da Madeira. No ano de 2019, no âmbito de um processo de reforma editorial, a revista foi refundada e denominada Arquivo Histórico da Madeira, Nova Série.
Com uma periodicidade anual, a publicação científica tem como temáticas globais a História, a Memória e o Património – material e imaterial – do Arquipélago da Madeira, e elege, por conseguinte, as áreas do conhecimento da História, das Ciências Sociais e Humanas e da Arquivística.
O n.º 2 da revista principia com um Editorial, intitulado «Acúmulo de Sombras – O Arquivo em Lourdes Castro», de Nuno Mota, Diretor Regional do Arquivo e Biblioteca da Madeira, onde se presta homenagem à artista plástica madeirense Lourdes de Castro, mundialmente reconhecida. A capa apresenta, precisamente, uma das suas criações artísticas.
A revista divulga, depois, 14 estudos e ensaios, cujos títulos e autores são os seguintes: «O Saque ao Funchal em 1566 e as Suas Repercussões no Reinado de D. Sebastião», de António Brehm e Cristina Trindade; «Uma Fazenda em Santo António e seus Administradores: Subsídio para o Estudo das Instituições Vinculares na Madeira (Séculos XVI-XIX)», de Teresa Florença; «Intervenções e Limpezas Documentadas no Retábulo e no Cadeiral da Sé do Funchal (Séculos XVI a XX)», de Isabel Santa Clara e Rita Rodrigues; «O Apóstolo Bravo? As Relações de Poder entre D. Jerónimo Fernando e a Câmara Municipal do Funchal (1619-1643)», de Bruno Abreu Costa; «O Recolhimento do Bom Jesus no Funchal – Documentos e Notas para a sua História (Séculos XVII e XVIII)», de Filipe dos Santos; «A Confraria e a Capela de Nossa Senhora da Boa Morte, na Igreja de São Pedro, no Funchal (1646-1846) – Organização, Atividades e Património», de Paulo Ladeira; «A Indústria da Cal no Concelho de São Vicente (Séculos XVII-XX)», de Dinis Gouveia Pacheco; «O Sistema Vincular da Madeira nas Reflexões de António Correia Herédia: Para uma Análise das Questões Sócio-Económicas em torno da Abolição dos “Morgadios”» e «O Município do Funchal e a sua Receita Aduaneira: Origem e Evolução de um Imposto Vital na Administração Camarária (1872-1910)», de Ana Madalena Trigo de Sousa; «Romaria de Nossa Senhora do Monte: Memória Histórica e Identidade Insular (1901-1927)», de Duarte Manuel Freitas; «Alfredo de Freitas Branco e o Integralismo Lusitano», de Sílvia Gomes; «A Prisão de Américo Tomás e Marcello Caetano e o 1.º de Maio de 1974 na Madeira», de Lino Bernardo Calaça Martins; «No Primeiro Centenário do Nascimento de Joel Serrão: Uma Resenha Bibliográfica», de Nelson Veríssimo; e «Contra a Corrente de Graça Alves e 20 de Fevereiro de Octávio Passos: Imaginários de uma Catástrofe no Meio de Escombros Reais», de Thierry Proença dos Santos.
A DRABM continua a sua aposta em edições digitais de acesso livre e gratuito; assim, esta mais recente edição da revista Arquivo Histórico da Madeira, Nova Série, estará disponível em linha (no endereço eletrónico https://ahm-abm.madeira.gov.pt) e poderá também ser acedida através do sítio oficial da DRABM (https://abm.madeira.gov.pt).
Serviços do Arquivo disponíveis em linha através de Balcão Eletrónico
A Direção Regional do Arquivo e Biblioteca da Madeira (DRABM) disponibiliza aos seus utilizadores o acesso aos serviços do Arquivo, através de um Balcão Electrónico, disponível na página institucional.
Esta plataforma é disponibilizada no quadro de uma estratégia da DRABM, que visa tornar os seus serviços acessíveis em contexto virtual. Pretende-se reduzir tempos de espera, melhorar a qualidade do serviço de disponibilização de documentos e otimizar o contacto com os utilizadores. Destina-se aos pedidos individuais, mas também aos institucionais, que nos chegam através dos Cartórios, Conservatórias, escritórios de advogados e outros profissionais.
Após registo no Balcão Eletrónico poderá obter resposta aos seus pedidos de pesquisa, solicitar reproduções, certidões e averbamentos ou a reserva antecipada de documentos para consulta presencial. Poderá igualmente obter informação sobre os seus pedidos e seguir o andamento dos mesmos. Os documentos solicitados podem ser enviados por via eletrónica ou por correio e os pagamentos podem ser efetuados por transferência bancária.
O Balcão Eletrónico é uma nova valência do Archeevo, a plataforma de pesquisa de arquivos implementada pela DRABM desde 2017. Refira-se que o tratamento e comunicação do valioso património documental da DRABM assenta nesta plataforma de gestão integrada de arquivos. É através deste software que a DRABM partilha e coloca em acesso público grande parte dos seus recursos de informação descritiva sobre arquivos, também disponíveis no Portal Português de Arquivos, no Portal Europeu de Arquivos e na Europeana. Até ao momento, estão disponíveis 583.668 registos, que por sua vez se associam a quase 2 milhões de ficheiros de imagens com réplicas de documentos.
Novo programa educativo 2020/2021
O Serviço Educativo da DRABM apresenta o programa educativo para o ano letivo 2020/2021. As propostas incluem visitas orientadas, atividades pedagógicas, formação, divulgação do livro e da leitura e empréstimo de materiais. Estas atividades são destinadas a grupos escolares, público sénior, parceiros e restante comunidade. Este ano, os grupos nunca devem ser superiores a 10 elementos e será obrigatório o uso de máscara, cumprindo todas as condições de segurança. Além da atividade presencial, o serviço educativo está a preparar novas propostas de conteúdos virtuais e empréstimo de materiais.
DRABM reedita obra de João dos Reis Gomes
A DRABM vai reeditar a obra completa de João dos Reis Gomes. A publicação está a ser preparada exclusivamente em suporte eletrónico e surge no quadro de um projeto mais vasto de dinamização de uma biblioteca digital, que funcionará como plataforma de disponibilização de outros conteúdos editoriais e bibliografias e para onde será canalizada toda a produção editorial do ABM, bem como partes do seu catálogo bibliográfico.
Terá um grande ênfase no Fundo Local, ou seja, nas obras de autores madeirenses ou que tenham por objeto, o arquipélago da Madeira. João dos Reis Gomes (1869-1950) foi militar, docente e diretor escolar, jornalista, escritor, filósofo e crítico de arte: um dos mais relevantes e prolíficos intelectuais e eruditos madeirenses de sempre. A ele se deve, em grande parte, o brilho cultural e literário de que se reveste a primeira metade do século XX na Madeira.