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Dia do Domínio Público

1 de janeiro

Eduardo de Faria (1896-1951)

Eduardo de Faria (1896-1951)
FARIA, Eduardo de, 1936, Postais da Madeira, Lisboa, Tipografia da L.C.G.G.

No dia 1 de janeiro celebra-se o dia do Domínio Público, o momento em que os direitos autorais expiram e a obra passa a ser de livre acesso. Em Portugal, entram em domínio público as obras de autores que morreram há mais de 70 anos, referindo-se tal prazo somente aos direitos patrimoniais do autor, não se aplicando aos direitos morais (independente de uma obra estar ou não em domínio público, o autor deve ser sempre citado).
A DRABM assinala esta data com uma obra do seu fundo local, Postais da Madeira, de Eduardo de Faria, autor que em 2022 entra em Domínio Público.
Eduardo de Faria, militar e publicista, narra-nos a sua viagem de Lisboa ao Arquipélago da Madeira, por barco, no fim do ano, como ele próprio escreve “(…) por ocasião das festas de S. Silvestre (…)” .
Esta monografia pode ser consultada em livre acesso através do catálogo bibliográfico da DRABM e na RNOD (Rede Nacional de Objetos Digitais), agregador nacional para a Europeana.

Exposição fotográfica “Imagens e Memória do Concelho da Ponta do Sol”,
no Centro Cultural John Dos Passos

A DRABM abriu ao público, a 17 de dezembro, no Centro Cultural John Dos Passos, a exposição fotográfica “Imagens e Memória do Concelho da Ponta do Sol”. A inauguração contou com a presença do Secretário Regional de Turismo e Cultura, Dr. Eduardo Jesus.
Esta exposição, a sexta organizada no âmbito do projeto Imagens e Memória dos concelhos da Madeira, pretende dar a conhecer vários aspetos desta localidade. As imagens divulgadas – fotografias e dois bilhetes-postais – pertencem à Coleção Fotográfica e à Coleção do Bilhete-Postal Ilustrado do Arquivo e Biblioteca da Madeira, e ao acervo do Museu de Fotografia da Madeira – Atelier Vicente’s, depositado na mesma instituição.

Datam de um período de cerca de um século – da segunda metade de Oitocentos até o ano de 1975. Freguesia a freguesia, mostram: panorâmicas; paisagens costeiras e rurais, vistas de núcleos urbanos; igrejas e capelas; o cais da Ponta do Sol (obra emblemática, de meados do século XIX); praias e embarcações; túneis, estradas, arruamentos, automóveis, carros de bois; solares, casas de colmo, palheiros, moinhos e outros edifícios; ruínas; chaminés e sineiras; manifestações de cultura popular – arraiais, tosquias. No final, temos registos visuais da visita da Imagem de Nossa Senhora de Fátima em 1948, acontecimento relevante no plano religioso e social.
O projeto “Imagens e Memória dos Concelhos da Madeira” teve início em março de 2019, no âmbito das celebrações dos 600 anos do Descobrimento das Ilhas da Madeira e do Porto Santo, e contou já com cinco  exposições, alusivas aos concelhos da Calheta, de Câmara de Lobos, de São Vicente, de Machico e de Santa Cruz.
Acesso ao desdobrável.

Divulgação de obras em domínio público

Mrs. Dalloway, de Virginia Woolf

A DRABM divulga junto dos seus leitores o Domínio Público, disponibilizando, mensalmente, autores e obras.
Mrs. Dalloway, publicado em 1925, nasceu a partir da fusão de dois contos, Mrs. Dalloway em Bond Street e o não finalizado O Primeiro Ministro, publicado em 1925. Narra um dia na vida de Clarissa Dalloway, uma aristocrata britânica, que passa o dia a preparar uma festa. Ao longo da obra, em formato de flashbacks, presenciamos a crise existencial desta figura feminina, durante o período vitoriano.
Esta monografia pode ser consultada em livre acesso através do catálogo bibliográfico da DRABM e na RNOD (Rede Nacional de Objetos Digitais), agregador nacional para a Europeana.

 WOOLF, Virginia, 1925, Mrs. Dalloway, New York, Harcourt, Brace & World, Inc.

DRABM mantém Certificação de Qualidade

A DRABM mantém a certificação do sistema de gestão da qualidade, após auditoria de acompanhamento realizada nos dias 29 e 30 de novembro, pela APCER,. O âmbito da certificação da auditoria foi o seguinte: “Ingresso de documentos; organização e descrição de documentos e espécies bibliográficas; preservação, conservação e restauro; acesso aos documentos e serviços prestados; atividades educativas e culturais; apoio técnico à administração pública e a entidades privadas e pessoas detentoras de documentação de interesse histórico-cultural”.

No final da auditoria considerou-se que a DRABM presta os seus serviços em conformidade com os requisitos legais aplicáveis e com os requisitos dos próprios clientes, assegurando a prestação e o controlo dos seus serviços de forma adequada. A equipa auditora destacou como principais pontos fortes do sistema de gestão: o compromisso e envolvimento da gestão de topo; o envolvimento de todos os colaboradores no Sistema de Gestão de Qualidade; a competência técnica e conhecimento da atividade de todos os intervenientes.

Madeira — Memórias Fotográficas

Apresentação dos números 9 e 10 da coleção

A DRABM apresenta ao público os números 9 e 10 da coleção Madeira – Memórias Fotográficas. Com estas edições – em língua portuguesa e em língua inglesa – da DRABM e do Museu de Fotografia da Madeira – Atelier Vicente’s (MFM-AV), divulgam-se imagens inéditas dos fotógrafos Visconde de Vale Paraíso (1886-1928) e Russel Manners Gordon (da década de 1880 até 1906).
Os novos catálogos estarão disponíveis para venda, com um custo de 7,50 euros, na loja em linha https://loja.madeira.gov.pt/product-category/abm/ ou presencialmente, na loja do Arquivo e Biblioteca da Madeira, no Museu de Fotografia da Madeira e na Direção Regional de Cultura.

Candidatura dos Livros de Vereações do Funchal (1470-1835) a Memória do Mundo

A candidatura dos Livros de Vereações (1470-1835) do Funchal ao programa Registo da Memória do Mundo foi entregue à Comissão Nacional da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), no passado dia 12 de novembro. A Comissão Nacional deu conta da receção de todos os documentos e anunciou que a candidatura será agora alvo de apreciação, sendo os resultados divulgados em 2022.
A candidatura ao programa da UNESCO foi formalizada pela Secretaria Regional de Turismo e Cultura, através da Direção Regional do Arquivo e Biblioteca da Madeira (DRABM) que é a fiel depositária do conjunto documental em causa. Mereceu ainda os apoios da Câmara Municipal do Funchal e da Universidade da Madeira e ainda de três investigadores e docentes universitários que se disponibilizaram a serem ‘referees’ na defesa da importância deste património documental junto da UNESCO:  Francisco Bethencourt, Professor da cátedra Charles Boxer de História no King’s College (Londres), Jason W. Moore, Professor de Sociologia na Universidade de Binghamton (Nova Iorque) e Paulo Miguel Rodrigues, Professor de História da UMa.
O conjunto que será colocado à avaliação pela UNESCO é composto por 77 volumes e por mais de 10.000 fólios manuscritos, datados entre 1470 e 1835, que testemunham a ação deliberativa da Câmara do Funchal durante aqueles quase quatro séculos. Esta série denominada  Livros de Vereações do Funchal (1470-1835) está disponível à consulta na plataforma de pesquisa de arquivo.
Recorde-se que o Funchal, uma das primeiras cidades europeias que nasceram fora do continente Europeu, constitui um marco na expansão portuguesa e num tempo em que os então monarcas queriam dar novos mundos ao mundo. A descoberta oficial do Porto Santo e da Madeira, há seis séculos, abriu caminho para muitas outras descobertas e para o conhecimento do planeta como hoje o conhecemos. O Funchal, como primeiro grande porto deste novo espaço atlântico, é assim um marco da expansão portuguesa, da construção do Atlântico e da própria história do mundo. Esta série, que se distingue pela sua longevidade e pelo seu valor informativo, é ainda um dos principais testemunhos da história do arquipélago desde o século XV.
A candidatura agora promovida pela DRABM baseia-se assim na dimensão universal deste conjunto documental.

ABM, Câmara Municipal do Funchal, Livro de vereações (1470-1472), liv. 1296, f. 1 e liv. 1296, f. 9 v.º.

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