Conversas com Livros
“Se isto é um Homem”, de Primo Levi, uma escolha de Sílvio Fernandes
Conversas com Livros
“Se isto é um Homem”, de Primo Levi, uma escolha de Sílvio Fernandes
Para o segundo episódio desta nova iniciativa de promoção do livro e da leitura, o ABM convidou Sílvio Fernandes, reitor da Universidade da Madeira. O professor assume o seu grande amor pelos livros e selecionou para esta conversa “Se isto é um Homem”, de Primo Levi.
Uma entrevista conduzida pela Marcela Costa. Acompanhe este projeto e subscreva o nosso canal.
Lançamento da Revista
Arquivo Histórico da Madeira, Nova Série, n.º 3
Lançamento da Revista
Arquivo Histórico da Madeira, Nova Série, n.º 3
A Direção Regional do Arquivo e Biblioteca da Madeira (DRABM), através do Centro de Estudos de História do Atlântico – Alberto Vieira (CEHA-AV), disponibilizou no dia de 1 de julho, Dia da Região, o n.º 3 da revista Arquivo Histórico da Madeira, Nova Série.
O novo número, à semelhança dos anteriores, é publicado em suporte digital e fica alojado em linha, na página institucional da DRABM – https://ahm-abm.madeira.gov.pt/ –, permitindo o acesso livre e gratuito.
O n.º 3, respeitante ao corrente ano de 2021, continua, na senda dos números anteriores, a cumprir elevados padrões de qualidade científica. A revista conta com colaborações de vários autores e, deste modo, divulga 14 artigos, que ficam desde já para a posteridade como alicerces sólidos na construção eterna do edifício do conhecimento sobre o Arquipélago da Madeira.
Os artigos dados ao usufruto dos interessados são os seguintes: «L’Alfenim Maderien et Autres Avatars du Fanîd Maghrébo-Andalou en Atlantique» («O Alfenim Madeirense e Outros Avatares do Fanîd Magrebo-Andaluz no Atlântico»), de António José Marques da Silva; «Levadas e Moinhos de Água na Ilha da Madeira como Projetos Históricos de Fins Múltiplos», de Hartmut Wittenberg e Christiane Rhode; «A Superstição perante o Inquisidor (Madeira, 1618)», de Bruno Abreu Costa; «As Aulas Médico-Cirúrgicas no Hospital da Misericórdia do Funchal (1812-1836)»; de Luís Timóteo Ferreira; «A (E)migração Madeirense à Luz das Certidões de Passaporte (1851-1861)», de Maria Cristina Martins; «O Relatório da Visita do Governador Jacinto António Perdigão ao Distrito Administrativo do Funchal (1866-1867): Leitura Crítica de uma Fonte Histórica Singular», de Ana Madalena Trigo de Sousa; «Um Madeirense ao Comando do Império. Aires de Ornelas e Vasconcelos e a Reorganização Administrativa de Moçambique (1907)», de Gonçalo C. Albuquerque e Fernando Tavares Pimenta; «O Ataque do Submarino Alemão U 156 ao Funchal à Luz das Alterações na Guerra Naval em 1917», de Mathias Saecker; «Fotografia e Cinema: Representações da Madeira entre Jornalismo, Etnografia e Propaganda Turística nas Primeiras Décadas do Século XX. O Caso da Madeira Film e do seu Homem da Câmara», de Ana Salgueiro; «Manuel Luiz Vieira: Uma Vida Dedicada à Imagem (1920-1952)», de Ana Paula Almeida; «O Município do Funchal na Ditadura Militar e no Estado Novo (1926-1974)», de Emanuel Janes; «A Ponta do Sol nos Trilhos da Memória Cultural Madeirense. Identidade Insular em Dois Romances em Perspetiva», de Susana Caldeira; «Os “Retornados” de África – Integração na Madeira (1974-1977)», de Odete Mendonça Henriques Souto; e «A Estrutura Empresarial da Madeira no Período Pós-Adesão à Comunidade Europeia (1988-2008): Análises de Desempenho», de Jorge José de Aguiar Ramos.
Divulgação de obras em domínio público
Rudolph Ackermann
Divulgação de obras em domínio público
Rudolph Ackermann
Em 2021, a DRABM assinala com os seus leitores o Domínio Público, disponibilizando, mensalmente, autores e obras.
No mês de julho destacamos uma obra editada em Londres por Rudolph Ackermann em 1821, A history of Madeira, que inclui uma série de vinte e sete gravuras e desenhos coloridos, ilustra os tipos, usos e costumes dos habitantes da Ilha da Madeira, abordando assim vários temas da história, clima, solo, animais, povo, situação política, importações e exportações. A monografia pode ser consultada no catálogo bibliográfico do ABM e na RNOD (Rede Nacional de Objetos Digitais).
Rudolph Ackermann nasceu em Stollberg em 1764 e morreu em Londres a 30 de março de 1834. Foi um livreiro, inventor, litógrafo, editor e empresário anglo-alemão, que introduziu em Inglaterra a litografia artística. Era reputada a qualidade dos seus livros com estampas a cores, fator importante numa época em que não havia fotografia e que as imagens, sobretudo quando coloridas, constituíam um luxo e um enorme atrativo nas publicações.
ABM divulga 300 bilhetes-postais ilustrados
ABM divulga 300 bilhetes-postais ilustrados
O ABM divulga, através da plataforma de pesquisa ARCHEEVO um conjunto de, aproximadamente, 300 bilhetes-postais ilustrados, de catorze editores nacionais e estrangeiros, onde se incluem alguns editados pelas casas comerciais madeirenses Maison Blanche, casa Havaneza e casa Eldredge. Trata-se de parte de uma coleção adquirida a João Rodrigues da Silva pela anterior Direção Regional dos Assuntos Culturais (DRAC), e pelo Arquivo Regional da Madeira (ARM).
Os postais, datados entre finais do século XIX e a segunda metade do século XX privilegiam paisagens, atividades empresariais e aspetos do quotidiano madeirense. Na iconografia representada destacam-se as paisagens costeiras e urbanas do Funchal, bem como os transportes, os edifícios turísticos e religiosos e alguns aspetos etnográficos, como por exemplo o traje. As mensagens escritas são de carácter pessoal e em vários idiomas. Os postais tiveram como destino diversos países, nomeadamente África do Sul, Escócia, França, Inglaterra, Noruega, Portugal, entre outros. Consulte as descrições e as réplicas digitais dos postais em linha, bem como o dossiê de divulgação dedicado aos editores Maison Blanche e Raphael Tuck & Sons, na página institucional do ABM.
Exposição
Exposição
No âmbito do programa de comemorações do Dia Regional dos Arquivos e das comemorações do centenário do nascimento de António Aragão, que a Secretaria Regional de Turismo e Cultura irá assinalar com um programa diversificado, a DRABM inaugurou a exposição «António Aragão: a sua intervenção no estudo e na defesa do património cultural insular».
Nesta exposição, que visa um dos antigos diretores do Arquivo Distrital do Funchal/Arquivo Regional da Madeira, além de informações relevantes sobre o seu perfil, experiência profissional e iniciativas que o destacaram, será disponibilizada ao público uma seleção de documentos do seu arquivo. Do acervo documental que o ABM dá a conhecer constam transcrições de recolhas etnográficas, levantamentos de arquitetura rural ou inventários artísticos de alguns concelhos. Destacamos também a cópia parcial de uma planta do Funchal, levantada pelo mestre das obras reais Mateus Fernandes em 1570, registada num desenho de Eduardo de Freitas, em 1984, bem como algumas notícias, ofícios e atas que integram o arquivo pessoal de Aragão.
A exposição ficará patente até 15 de outubro, estando prevista a sua dinamização, mediante inscrição junto do Serviço Educativo.
O Patriota Funchalense: 200 anos da Imprensa na Madeira
Mesa redonda, mostras documentais e acesso digitalizado aos periódicos
O Patriota Funchalense: 200 anos da Imprensa na Madeira
Mesa redonda, mostras documentais e acesso digitalizado aos periódicos
Foi há 200 anos, que pela primeira vez se imprimiu na ilha da Madeira. A 2 de Julho de 1821 foi impresso o primeiro jornal madeirense, o qual foi, também, o primeiro jornal insular português.
O Patriota Funchalense foi fundado pelo prestigiado médico madeirense Nicolau Caetano Bettencourt Pita, redator e defensor dos princípios liberais que estiveram na origem da “Revolução do Porto” de 1820. A “imprensa” ou oficina tipográfica, comprada em Lisboa, foi instalada no mesmo espaço onde funcionavam a administração e a redação, à Rua dos Ferreiros, nº 7, no Funchal.
Com uma periodicidade bissemanal, cada número de “O Patriota Funchalense” era constituído por quatro páginas (alguns números com suplementos de duas ou quatro páginas). A primeira página de todos os números apresentava as armas reais ilustradas por três versos de Almeida Garrett. Ao nível do conteúdo, esta publicação periódica contemplava informação generalizada: notícias do país e do estrangeiro, economia nacional, política, movimento portuário, entre outros assuntos triviais.
O Patriota saía à quarta e ao sábado e publicou 214 números, até 16 de agosto de 1823. Teve vida curta. Contudo, foi o percursor de uma longa história da imprensa na Madeira, a qual conta já com quase 400 títulos publicados.
O Patriota Funchalense está digitalizado e disponível à consulta, na plataforma de pesquisa de biblioteca da DRABM.
No dia 2 de junho, no auditório do Arquivo e Biblioteca da Madeira (ABM), a imprensa regional esteve em foco com uma mesa redonda subordinada ao tema.
Associada a esta iniciativa ficará patente uma mostra documental na Sala de Leitura do Arquivo e no Museu de Imprensa da Madeira (MIM). No ABM ficarão expostos os primeiros exemplares deste periódico. No MIM poderá visitar uma exposição, também dedicada à história do primeiro jornal publicado na Madeira.