Gwendoline R. Fife. Diretora do projeto Sustainability in Conservation’s Greener Solvent Project e trabalha como investigadora para o Rijksmuseum e a Ki Culture, no GOGREEN (Horizon Europe). Com formação em química e conservação de pintura, tem mais de 25 anos de experiência em museus e instituições.

Luís Filipe Raposo Pereira. Licenciado em Conservação e Restauro pelo Instituto Politécnico de Tomar, mestre em Museologia pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias de Lisboa, e doutorado em Documentação pela Universidade de Alcalá de Henares. Desde 2005, desenvolve a sua atividade profissional e reflexão científica nas áreas da conservação preventiva, conservação e restauro, e museologia. Com larga experiência em projetos em contexto de museu, arquivo e bibliotecas, e com artigos em publicações científicas, nacionais e internacionais, é investigador colaborador no Centro de Tecnologia, Restauro e Valorização das Artes de Portugal do Instituto Politécnico de Tomar. Assegura ainda a docência na área de documentos gráficos, na licenciatura e mestrado em Conservação e Restauro no Instituto Politécnico de Tomar, e é vice-presidente da Associação Profissional de Conservadores-Restauradores de Portugal.

Marta Palmeira. Licenciada em Conservação e Restauro pelo IPT em 2007, após um estágio na National Gallery, em Praga. Fundou a empresa 20|21, em abril de 2008, com o objetivo de colmatar uma lacuna na conservação de arte contemporânea em Portugal. Desde então, tem-se dedicado ao restauro de obras de arte modernas e contemporâneas, bem como à gestão dos projetos e à organização de Masterclasses internacionais. Desde que foi mãe, em 2015, ganhou uma maior consciência ambiental, fez um curso sobre Economia Circular e tornou-se defensora acérrima da luta contra as alterações climáticas, tendo criado a 20|21 Circular numa tentativa de reduzir o enorme desperdício gerado diariamente nos ateliers de conservação e restauro.

Remy Dreyfuss-Deseigne. Conservador sénior especializado em conservação de documentos gráficos. Licenciou-se em História da Arte pela École du Louvre em 2009 e obteve o grau de mestre em Book and Paper Conservation pelo French National Institute for Cultural Heritage – programa INP, em 2015, com as mais altas distinções. A sua dissertação de mestrado, realizada em parceria com o French National Museum of Cinema (la Cinémathèque française), intitulava-se: Introduction of Nanocellulose Films in Conservation. Foi bolseiro da National Endowment for the Arts em 2015-2016, na área da conservação de documentos gráficos, uma bolsa oferecida pelo Conservation Center for Art & Historic Artifacts (CCAHA, Filadélfia, PA). Realizou dois projetos de investigação sobre géis e filmes de nanocelulose no laboratório científico da National Library of France (2014-2015) e no Research Center for Conservation (CRCC, Paris, França, 2017-2018). Desde 2018, conduz o workshop Applications for Nanocellulose Gels and Films in Conservation, em museus de renome, bibliotecas nacionais, arquivos e centros de conservação em todo o mundo.

Rui Xavier. Diplomado em Arquitetura e Interiores, e com formação em Conservação e Restauro de Mobiliário, trabalha no Museu Calouste Gulbenkian desde 1992. As suas atuais funções são de Head of Preventive Conservation, e conservador dos acervos de arte japonesa da coleção (lacas e estampas). Pós-graduado em conservação/museologia pela Universidade Lusófona e em Museologia pela FCSH da Universidade Nova de Lisboa. Especializado em conservação e restauro de lacas pelo Museu Britânico, tem ainda responsabilidade na área de Gestão de riscos e desenho de plano de evacuação em emergência, tendo realizado estagio/visita no Museu do Louvre. Em diversas valências, colaborou em mais de 100 exposições temporárias, e foi project manager e coordenador do programa de conservação preventiva no projeto do novo museu do Sultanato de Omã. Mais recentemente foi convidado para o Comité Científico para o projeto do novo Museu da Terra Santa, em Jerusalém, para colaboração na instalação, e para publicação sobre arte da madrepérola.