1864

10 de abril

Segundo o Elucidário Madeirense:
«[…] aceitou o príncipe Ferdinando Maximiliano o encargo de ser imperador do México, e como tal foi logo proclamado e reconhecido, tendo passado na Madeira com sua esposa, em direção àquele país, a 28 daquele mês e ano na fragata austríaca Novara, que ia acompanhada da fragata francesa Thémis».

28 de abril

Na chegada à Madeira, ainda de acordo com o Elucidário «foram prestadas aos imperadores as honras devidas à sua alta jerarquia, tendo a elas correspondido gentilmente os ilustres viajantes, convidando para um jantar a bordo da Novara o bispo diocesano D. Patrício Xavier de Moura, o Governador Civil conde de Farrobo, o conde de Carvalhal, o cônsul Carlo de Bianchi, o dr. Luz Pita, etc.».

O Noticioso, 5 de maio de 1864.

1867

O destino desafortunado do imperador do México.

Ainda segundo o Elucidário Madeirense «sabe-se o desgraçado fim que teve o infortunado imperador. Não podendo sufocar as revoluções que se sucediam no país, e abandonado pelo governo francês, foi fuzilado a 16 de Junho de 1867. A imperatriz enlouqueceu e não tornou a recuperar o uso da razão».