Candidatura dos Livros de Vereações do Funchal (1470-1835) a Memória do Mundo
A candidatura dos Livros de Vereações (1470-1835) do Funchal ao programa Registo da Memória do Mundo foi entregue à Comissão Nacional da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), no passado dia 12 de novembro. A Comissão Nacional deu conta da receção de todos os documentos e anunciou que a candidatura será agora alvo de apreciação, sendo os resultados divulgados em 2022.
A candidatura ao programa da UNESCO foi formalizada pela Secretaria Regional de Turismo e Cultura, através da Direção Regional do Arquivo e Biblioteca da Madeira (DRABM) que é a fiel depositária do conjunto documental em causa. Mereceu ainda os apoios da Câmara Municipal do Funchal e da Universidade da Madeira e ainda de três investigadores e docentes universitários que se disponibilizaram a serem ‘referees’ na defesa da importância deste património documental junto da UNESCO: Francisco Bethencourt, Professor da cátedra Charles Boxer de História no King’s College (Londres), Jason W. Moore, Professor de Sociologia na Universidade de Binghamton (Nova Iorque) e Paulo Miguel Rodrigues, Professor de História da UMa.
O conjunto que será colocado à avaliação pela UNESCO é composto por 77 volumes e por mais de 10.000 fólios manuscritos, datados entre 1470 e 1835, que testemunham a ação deliberativa da Câmara do Funchal durante aqueles quase quatro séculos. Esta série denominada Livros de Vereações do Funchal (1470-1835) está disponível à consulta na plataforma de pesquisa de arquivo.
Recorde-se que o Funchal, uma das primeiras cidades europeias que nasceram fora do continente Europeu, constitui um marco na expansão portuguesa e num tempo em que os então monarcas queriam dar novos mundos ao mundo. A descoberta oficial do Porto Santo e da Madeira, há seis séculos, abriu caminho para muitas outras descobertas e para o conhecimento do planeta como hoje o conhecemos. O Funchal, como primeiro grande porto deste novo espaço atlântico, é assim um marco da expansão portuguesa, da construção do Atlântico e da própria história do mundo. Esta série, que se distingue pela sua longevidade e pelo seu valor informativo, é ainda um dos principais testemunhos da história do arquipélago desde o século XV.
A candidatura agora promovida pela DRABM baseia-se assim na dimensão universal deste conjunto documental.
A candidatura ao programa da UNESCO foi formalizada pela Secretaria Regional de Turismo e Cultura, através da Direção Regional do Arquivo e Biblioteca da Madeira (DRABM) que é a fiel depositária do conjunto documental em causa. Mereceu ainda os apoios da Câmara Municipal do Funchal e da Universidade da Madeira e ainda de três investigadores e docentes universitários que se disponibilizaram a serem ‘referees’ na defesa da importância deste património documental junto da UNESCO: Francisco Bethencourt, Professor da cátedra Charles Boxer de História no King’s College (Londres), Jason W. Moore, Professor de Sociologia na Universidade de Binghamton (Nova Iorque) e Paulo Miguel Rodrigues, Professor de História da UMa.
O conjunto que será colocado à avaliação pela UNESCO é composto por 77 volumes e por mais de 10.000 fólios manuscritos, datados entre 1470 e 1835, que testemunham a ação deliberativa da Câmara do Funchal durante aqueles quase quatro séculos. Esta série denominada Livros de Vereações do Funchal (1470-1835) está disponível à consulta na plataforma de pesquisa de arquivo.
Recorde-se que o Funchal, uma das primeiras cidades europeias que nasceram fora do continente Europeu, constitui um marco na expansão portuguesa e num tempo em que os então monarcas queriam dar novos mundos ao mundo. A descoberta oficial do Porto Santo e da Madeira, há seis séculos, abriu caminho para muitas outras descobertas e para o conhecimento do planeta como hoje o conhecemos. O Funchal, como primeiro grande porto deste novo espaço atlântico, é assim um marco da expansão portuguesa, da construção do Atlântico e da própria história do mundo. Esta série, que se distingue pela sua longevidade e pelo seu valor informativo, é ainda um dos principais testemunhos da história do arquipélago desde o século XV.
A candidatura agora promovida pela DRABM baseia-se assim na dimensão universal deste conjunto documental.
ABM, Câmara Municipal do Funchal, Livro de vereações (1470-1472), liv. 1296, f. 1 e liv. 1296, f. 9 v.º.