Para Pedro Abreu Peixoto a investigação genealógica é indispensável para tratar um arquivo de família.
Os quadros genealógicos situam os indivíduos, as gerações e a família na teia de relações e vivências que originou o arquivo familiar.
Sentido do Morgadio
Maria de Lurdes Rosa destaca a explicação simples das Ordenações Filipinas: a fundação de um morgadio visava conservar e aumentar o nome e a memória da Casa do fundador, através de um código de conduta imposto aos descendentes (1).
Morgados e capelas, longevidade e controvérsia
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P. Fernando Augusto da Silva
Fernando Augusto da Silva: A Madeira foi uma terra de morgadios, embora alguns deles arrastassem uma vida miserável, que não abonava as suas prosápias avoengas.
Ana Madalena Trigo de Sousa: A propriedade vinculada, rústica e urbana, (…) em virtude desta condição, ficava de fora do circuito da comercialização e, consequentemente, não gerava qualquer tipo de receita para o Estado.
Referências:
(1) ROSA, Maria de Lurdes, 1995, O morgadio em Portugal sécs. XIV-XV .
(2) COELHO, Maria de Fátima, 1980, O instituto vincular, sua decadência e morte: questões várias, in Análise Social, vol. XVI (61-62) 1º-2º, 111-131.
(3) ESTEVES, Judite Maria Nunes, 2008, Do morgadio à divisão igualitária dos bens: extinção do morgadio e estratégias de perpetuação do poder familiar (entre o fim do século XIX e o século XX).
(4) SILVA, Fernando Augusto da, 1998, “Instituições vinculares”, in Elucidário Madeirense, vol. II, pp. 171-173.
(5) SOUSA, Ana Madalena Trigo de, 2019, O Registo Vincular do Distrito Administrativo do Funchal (1862-1863): uma análise da instituição vincular na sua fase derradeira.