Ana Isabel Gonçalves é Mestre em Arte e Educação e Paula Pina é Doutorada em Estudos de Cultura. Desde 2012 que formam uma dupla de artistas, criadoras e contadoras de histórias, animadoras e mediadoras de leitura, com experiência de docência e formação de educadores, professores, técnicos de bibliotecas e animadores. Criaram o PROL – Programa de Literacia Emergente (em parceria com a AVOAR e livraria Cabeçudos). São mediadoras PNL 2027 e colaboram com museus, bibliotecas, escolas e empresas. Assinam a rubrica radiofónica diária Palavras de Bolso (RTP – Antena 2) e a série de podcasts Pequenas Histórias de Grandes Músicos (RTP – Rádio Zig Zag). Trabalham com bebés, crianças, jovens, famílias e seniores. São diretoras do coletivo Apanha-Palavras – Produção Cultural. Com a sua equipa multidisciplinar de artistas implementam projetos educativos e culturais, dinamizam oficinas e sessões de leitura, e apresentam espetáculos originais e inclusivos, conjugando património, tradição e inovação.
Ana Cristina Pereira é repórter no Público desde 1999. Licenciada em Comunicação pela Universidade do Minho, tem interesse especial por temas de direitos humanos e exclusão social, como pobreza, género, protecção de crianças e jovens, envelhecimento, violência doméstica, drogas, reclusão, assuntos relacionados com população LGBT+, população cigana, população com deficiência, população migrante, políticas de igualdade e de protecção social. Reportagens suas têm sido publicadas em livros colectivos e individuais. É autora dos livros “Meninos de Ninguém” (2009), “Viagens Brancas” (2011), “Movimento Perpétuo” (2016), “Mulheres da minha ilha, mulheres do meu país” (2022) e co-autora dos livros “Desafios – Direitos das Mulheres na Guiné-Bissau” (2012), “Todas as Vozes/All the Voices” (2014) e “Mulheres de São Tomé e Príncipe” (2018). Encontrou no teatro documental outra forma de dar voz aos grupos silenciados. Escreveu as peças Onde o Frio se Demora (2016) e Agora é diferente (2019). Está a trabalhar agora no seu primeiro documentário animado.
Berta Helena nasceu no Funchal. Foi jornalista profissional da RDP/Madeira desde 1978, e durante 30 anos. Colaborou com outros órgãos de comunicação social, nomeadamente a RTP e a RTP Internacional. Fez na RDP, para além da informação diária, a série de programas “Contadores de Histórias”, com reportagens do quotidiano madeirense ou histórias de figuras marcantes. Em Maio e Junho de 1996 esteve na Bósnia como enviada especial para a cobertura dos acontecimentos que conduziram à paz nos Balcãs. Em 2003 publicou o seu primeiro livro, Lenços Brancos, uma história de amor durante a Revolta da Madeira. Com a obra Pelo Verde dos Poios (2004) foi distinguida com menção honrosa no concurso literário Horácio Bento de Gouveia, da Câmara Municipal de São Vicente. Foi também premiada pelo conto “Cândia”, numa iniciativa do Instituto do Vinho, do Bordado e do Artesanato da Madeira. Publicou em 2015 a obra de ficção O Feitiço de um pé de junquilhos. Venceu em 2022 o Prémio Edmundo Bettencourt, cidade do Funchal, com a obra Refúgio de Gibraltar, recém-publicada.
Catarina Claro, licenciada em Animação Sociocultural pela Escola Superior de Educação de Beja, mais tarde lançou-se para outros voos e fez ninho em Barcelona, onde cursou o Mestrado em Artes Visuais e Educação, na Faculdade de Belas Artes de Barcelona. Mediadora Cultural por vocação e missão, tem desenvolvido a sua atividade profissional no âmbito da Educação pela Arte, como autora e coautora de projetos educativos para todos os públicos, junto de instituições como a Fundação Calouste Gulbenkian e a Fundação EDP. Colabora como Educadora Artística e Mediadora da Leitura com diversas Câmaras Municipais, Serviços Educativos de Bibliotecas, Museus e Teatros do país. Formadora certificada, deu aulas no Ensino Superior e Profissional. Os seus projetos cobrem e cruzam uma vasta área disciplinar que vai da animação da leitura à expressão corporal e dramática, passando pelas artes visuais.
Em 2016 fez do seu ninho Casa Invisível – Associação Cultural – e voou rumo à ilha da Madeira, onde tem colaborado entre outros, com os Projetos Educativos do MUDAS – Museu de Arte Contemporânea da Madeira, da Porta33 e da Câmara Municipal do Funchal. Desenvolve o projeto de mediação da leitura “estórias para gente miúda” a partir do qual dinamiza oficinas e sessões de contos para a infância em diferentes contextos de educação formal e não formal.
Emanuel Madalena é doutorado em Estudos Literários e mestre em Estudos Editoriais pela Universidade de Aveiro. É também licenciado em Comunicação e mestre em Ciências da Comunicação pela Universidade do Porto. É professor de Português Língua Estrangeira e investigador colaborador no Centro de Línguas, Literaturas e Culturas, principalmente na área de intersecção entre a literatura para a infância e os estudos de género. É autor do livro de poesia Sob a forma do silêncio (Porto Editora, 2019), finalista do Prémio Literário Casino da Póvoa/Correntes d’Escritas 2021, e do ensaio Desafiar o género: O transgénero na literatura infantil (Outro Modo, 2022), adaptado da sua tese de doutoramento. Além de diversos prémios literários, recebeu uma Bolsa de Criação Literária do Ministério da Cultura/DGLAB e foi selecionado para a mostra nacional de Jovens Criadores, em 2014 e 2015, e para a VIII Bienal de Jovens Criadores da CPLP.
Nascida em Penafiel, em 1990, Joana Estrela começou cedo a desenhar retratos de família, sobre os quais escrevia legendas divertidas. O seu método de trabalho não mudou muito desde então, até porque o que a motiva a começar um livro continua a ser o seu próprio divertimento.
Estudou Design de Comunicação na Faculdade de Belas Artes do Porto (2012). Passou por Budapeste e Vilnius, e voltou ao Porto, onde trabalha em ilustração e banda desenhada. Em 2014, a Plana publicou o seu primeiro livro, Propaganda. Em 2016, o Planeta Tangerina publica Mana, a obra vencedora do I Prémio Internacional de Serpa para Álbum Ilustrado. Em 2016, Mana ganhou na Amadora BD o prémio para Melhor Ilustração de Livro Infantil (Autor Português).
Jorge Serafim é natural de Beja. Foi funcionário da Biblioteca Municipal de Beja durante 11 anos no sector infanto–juvenil, desenvolvendo funções na área da narração oral e na da mediação do livro e da leitura. Contador de histórias, tem percorrido o país de norte a sul. Tem participado em encontros de contadores de histórias em Cuba, Cabo Verde, Argentina, Macau, Estados Unidos e Europa. É autor de vários livros na área da poesia, romance e infanto–juvenil. Ilustrador e artista plástico com várias exposições individuais realizadas. É membro do grupo musical “Tais Quais”.
Leda Pestana é licenciada em Línguas e Literaturas Clássicas e Portuguesas – Ramo Estudos Clássicos e Portugueses, pela Universidade da Madeira. Possui especialização em Animação Sociocultural de Bibliotecas Escolares, pela Universidade Autónoma de Lisboa e o Centro de Estudos, Línguas e Formação do Funchal e é também pós–graduada em Inspeção da Educação, pela Faculdade de Educação e Psicologia da Universidade Católica Portuguesa do Porto. Exerceu funções como Técnica Superior, na área de Animação Sociocultural de Bibliotecas Escolares, na EB1/PE dos Maroços – Machico, durante 15 anos. É, desde 2017, Coordenadora Regional do Programa de Leitura do 1.º ciclo da Região Autónoma da Madeira, na Divisão de Gestão de Projetos, da Direção Regional de Educação. Exerce de forma profissional a atividade de Contadora de Histórias. Tem desenvolvido a sua atividade na área da narração oral por todo o país, trabalhando com bibliotecas, escolas, eventos culturais e feiras do livro, tendo também participado em alguns festivais nacionais e internacionais de contos. Representou a Ilha da Madeira na Bolsa de Turismo de Lisboa – 2019, com as Lendas da Ilha da Madeira, aquando das comemorações dos 600 anos. É formadora na área da mediação e promoção de leitura, literatura infantil e ‘Storytelling’. Publicou, em novembro de 2022, o livro “Amor”, ilustrado por Alberto do Vale e editado pela Cadmus.
Lília Mata nasceu no Funchal em 1967. É licenciada em Línguas e Literaturas Modernas – Estudos Ingleses e Alemães – pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Colaborou no semanário “Tribuna da Madeira” e em outras revistas de cariz cultural, como é o caso da Islenha. É jornalista na Rádio e Difusão de Portugal – Antena 1. A escritora teve algumas das suas obras premiadas, das quais é possível destacar o 1.º lugar alcançado com a ficção Contos de Embarcar no Concurso Literário Horácio Bento de Gouveia, da Câmara Municipal de São Vicente.
Marcela Costa nasceu no Funchal. É licenciada em Artes Plásticas / pintura e mestra em Museologia pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias. Alguns dos seus primeiros poemas foram publicados no “Jornal da Madeira”, a par de bandas–desenhadas semanais no “Eco do Funchal”. Também foi colaboradora do “Diário de Notícias”, com histórias inéditas publicadas quinzenalmente para o suplemento infantil, “A Malta do Manel”. Escreveu diversos guiões para o programa de rádio “Roda da Malta”, inicialmente emitido pelo Posto Emissor do Funchal, entre 1995 e 1998, no qual também foi locutora. A partir de 1996 decide dedicar–se profissionalmente à escrita teatral. As suas peças foram levadas à cena por diversas Companhias teatrais, quer no Continente português, quer na Região Autónoma das Madeira. Publicou, em 2017, o livro Três actos para um blue (teatro), pela Editora Companhia das Ilhas. É formadora de Escrita Criativa e de Escrita teatral.
Marinela Freitas é Professora Auxiliar do Departamento de Estudos Anglo-Americanos da Faculdade de Letras do Porto. É membro da Direção do Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa (ILCML), onde coordena a linha de investigação Intersexualidades. É autora de Emily Dickinson e Luiza Neto Jorge: Quantas Faces? (Afrontamento, 2014), pelo qual recebeu o Prémio PEN Clube – Ensaio 2015. Co-editou vários livros e revistas científicas nas áreas da Literatura Comparada, dos Estudos Feministas e dos Estudos da Utopia, entre os quais se destacam: Legados e Heranças: Políticas (Inter)sexuais Hoje (com Ana Luísa Amaral, Maria de Lurdes Sampaio e Alexandra Moreira da Silva, Afrontamento, 2019) e Novas Cartas Portuguesas Entre Portugal e o Mundo (com Ana Luísa Amaral, Dom Quixote, 2014). Integra ainda a Equipa de Coordenação de She Thought It: Crossing Bodies in Sciences and Arts, uma base de dados dedicada a mulheres pioneiras nas áreas das ciências, das artes e da literatura (https://shethoughtit.ilcml.com/).
Sandro Nóbrega nasceu no Funchal em 1978. É professor de Português. Licenciado em Línguas e Literaturas Modernas, pela Universidade de Coimbra. Doutorado pela mesma universidade, com um trabalho no âmbito da Literatura e da Didática, nomeadamente em leitura em voz alta no âmbito da aula de Português e com ligação a outras áreas artísticas e à performance poética. Ligado desde cedo ao Teatro e à Expressão Dramática, tem desenvolvido trabalhos enquanto ator e encenador, tendo participado em muitas produções e criado projetos didáticos, como o Ler com Amor, desenvolvido pela Companhia Contigo Teatro, de que foi membro dirigente até 2017. Desenvolveu o projeto A LER, pela Direção Regional da Educação da Madeira, durante dois anos letivos. Neste momento, é presidente da companhia GATO – Grupo de Amigos do Teatro, que tem desenvolvido projetos artísticos desde 2017. Publicou, na Feira do Livro do Funchal de 2018, o livro “Leitura em voz alta na aula de Português. Espaço(s) e modo(s) de intervenção”, com base na sua tese de doutoramento pela Universidade de Coimbra. Publicou, na Feira do Livro do Funchal de 2021, o romance “O estranho caso da flutuação”. Atualmente, é professor na Escola Básica com Pré-Escolar de Santo António e Curral das Freiras.
Susana Caldeira é Mestre pela Universidade da Madeira em 2005, estudou Cultura e Literatura Anglo-Americanas e focou a sua pesquisa na emigração madeirense para o Hawai’i, fazendo uso do diálogo fértil entre múltiplas ciências como a História, a Sociologia, a Antropologia, a Etnografia, etc., para explorar temas como mobilidade, identidade, alteridade, preconceito, racialização, aculturação, entre outros. Os seus interesses focam-se, sobretudo, no âmbito da cultura e literatura insulares e tem revelado alguma pesquisa sobre o papel da mulher nas migrações. Tem vários artigos publicados. É investigadora no Centro de Estudos de História do Atlântico – Alberto Vieira | Direção Regional do Arquivo e Biblioteca da Madeira, membro do CEC (Centro de Estudos Comparatistas da Universidade de Lisboa) e Investigadora Associada do Projeto Colour of Labour: The Racialized Lives of Migrants (Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa).
Valentina Silva Ferreira é Técnica Superior no Projeto ART’THEMIS+ (UMAR). Autora de cinco romances, sendo o último – Vertigens – editado pela Aurora, chancela da Infinito Particular, em 2022. Coautora do livro Estórias com Tempero (com Joana Martins, 2022) e em mais de vinte antologias portuguesas e brasileiras. Vencedora de prémios literários nacionais e internacionais, com destaque para o primeiro lugar no Prémio Literário Pedro da Fonseca (Câmara Municipal de Proença-a-Nova, 2020), no XIV Concurso de Literatura António Feliciano Rodrigues (Junta de Freguesia de Santa Maria Maior, 2016), no Concurso Internacional de Literatura Policial – Contos Insólitos (Editora Illuminare, 2015), no Concurso Internacional de Contos Vicente Cardoso (Feira do Livro de Santa Rosa – Brasil, 2014), no Concurso Internacional de Contos Nélson Rodrigues (UNESCO – Paris, 2013), no Prémio de Literatura Infantojuvenil Inclusiva “OGIMA – Todos Podem Ler” (Direção Regional de Educação da Madeira, 2013). Ativista feminista, LGBTI+ e vegana.